Somos pioneiros na Paraíba em Biópsia de mama a vácuo guiada por Ressonância Magnética

No dia 11 de outubro, a UD Diagnóstico por Imagem realizou a primeira Biópsia de Mama a Vácuo por Ressonância Magnética da Paraíba, procedimento, até então, inédito no estado.

Popularmente conhecido como Mamotomia, esse método é um tipo de biópsia capaz de retirar uma amostra precisa da lesão suspeita, sob o uso de anestesia local e sem a necessidade de internação. Em alguns casos, o procedimento também é capaz de remover completamente lesões pequenas.

“Nós, que fazemos parte da UD Diagnóstico, nos sentimos honrados em disponibilizar esse novo procedimento no estado da Paraíba, principalmente no mês de conscientização do controle do câncer de mama. Dessa forma, orgulhosamente complementamos o nosso ciclo de exames disponíveis para o Diagnóstico Mamário”, informa o Dr. Heverton Amorim, médico (CRM-PB 5330).

Outubro Rosa – Faça da prevenção sua rotina!

O câncer de mama representa a maior causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, sendo a mais frequente em quase todas as regiões brasileiras.

Mais de 35% das mulheres descobrem a doença em estágio avançado. Porém, quando diagnosticada precocemente, a doença é tratada de forma mais eficaz, e o índice de cura pode chegar a 95%. Por isso, quando se trata desse assunto, todo detalhe importa, sendo de extrema necessidade continuar desmistificando os pensamentos que não ajudam na prevenção. Para isso, lembre-se:

  • Mulheres mais jovens podem realizar exames de ultrassonografia das mamas;
  • Fazer mamografia anualmente, para mulheres acima dos 40 anos, é necessário para detectar tumores;
  • Câncer de mama não só aparece em quem tem histórico familiar;
  • Praticar uma atividade física regular ajuda na precaução.

A UD Diagnóstico por Imagem oferece diversos exames que podem auxiliar no diagnóstico precoce da doença. Confira abaixo um pouco mais sobre eles:

Mamografia 3D (Tomossíntese Mamária)

Esse procedimento é capaz de aumentar em até 12% a detecção precoce do câncer de mama, em relação à mamografia digital. Trata-se de uma tecnologia de última geração 3D, que permite observar o tecido mamário com maior qualidade e precisão, através de imagens em formato tridimensional.
Um método que traz aumento de sensibilidade – maior detecção de câncer – e especificidade e, como consequência, permite distinguir entre as imagens verdadeiramente suspeitas e aquelas provocadas apenas por superposição de estruturas normais, diminuindo, assim, o número de biópsias.

Mamotomia (Biópsia a vácuo)

Esta é um tipo de biópsia capaz de retirar uma amostra precisa da lesão suspeita na mama, sob o uso de anestesia local e sem a necessidade de internação. Em alguns casos, o procedimento também é capaz de remover completamente lesões pequenas.
Este tipo de procedimento pode ser realizado sendo guiado por ultrassonografia ou mamografia, e, recentemente, nos tornamos os pioneiros em biópsia de mama a vácuo por ressonância magnética na Paraíba, procedimento fundamental na identificação e tratamento de doenças da mama.

Ressonância Magnética

Esse exame é utilizado, principalmente, em mulheres que já foram diagnosticadas com câncer de mama, para determinar, com mais precisão, o tamanho do tumor e a existência (ou não) de outros tumores na mama.
Com a máquina de Ressonância Magnética da UD Diagnóstico – um equipamento com tecnologia de ponta e que possui 16 canais e software completo -, os exames contam com protocolos mais ágeis e precisos, possibilitando maior rapidez e segurança nos resultados, além de oferecer ao paciente um ambiente confortável, possibilitando maior comodidade. Também passamos a oferecer este exame com sedação, para as pacientes que têm dificuldades de ficar imóveis durante o tempo do exame.

Ultrassonografia

A Ultrassonografia da mama é um procedimento seguro e indolor, que produz imagens do interior do corpo através de ondas sonoras, sendo realizado por um médico habilitado. Este exame é primordial para analisar algumas alterações mamárias, como as que podem ser sentidas, mas não visualizadas na mamografia.
Comumente indicado para complementar a mamografia de rastreio, a ultrassom das mamas também é o exame mais indicado para mulheres abaixo dos 40 anos.

A qualidade do sono ajudar a reduzir o risco de câncer de mama

O tumor mamário é o carcinoma mais comum entre as mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer. A doença pode gerar depressão, perda das mamas, linfedema e representa um risco à vida. Por isso, a prevenção é essencial, não só para evitá-la, mas também para aumentar as chances de cura.

O que muitas pessoas não sabem é que ter uma boa qualidade do sono pode contribuir para a redução das chances de desenvolvimento do câncer de mama.

De acordo com uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, a melatonina é capaz de inibir o crescimento de tumores. Esse hormônio regula nosso relógio biológico e sua produção ocorre por meio da glândula pineal — conhecida como “Drácula dos hormônios” — por trabalhar somente no escuro, à noite, principalmente durante o sono.

Com isso, mulheres que dormem bem conseguem o benefício de produzir melatonina de forma regular e, consequentemente, podem estar menos suscetíveis ao aparecimento do câncer de mama.

Que tal começar a regular melhor o sono? Pequenos bons hábitos diários podem contribuir para uma melhor qualidade de vida.

 

Fonte: Com informações de oncobiologia.bioqmed.ufrj.br 

 

Atividades físicas como alternativa de prevenção à saúde da mulher

Mais de duas mil mortes por câncer de mama poderiam ter sido evitadas no Brasil, em 2015, se as pacientes realizassem ao menos uma caminhada de 30 minutos por dia, destaca artigo científico publicado na revista Nature.

A pesquisa, que contou com a colaboração do Ministério da Saúde, revelou que uma em cada 10 mulheres vítimas do câncer de mama (cerca de 12%) poderiam ter a vida poupada se praticassem atividade física regularmente (150 minutos por semana).

Além de promover a saúde e o bem-estar, os dados evidenciam mais uma vantagem da prática de atividade física: melhora o metabolismo de alguns hormônios relacionados com o câncer de mama, o que pode evitar e até melhorar o quadro de uma paciente com a doença.

A pesquisa também chama atenção para o impacto de outros fatores de risco em mortes: 6,5% dos óbitos por câncer de mama são atribuídos ao uso de álcool, índice alto de massa corporal e uma dieta rica em açúcar.

Portanto, praticar exercícios físicos, consumir alimentos frescos e ricos em nutrientes e cessar o tabagismo e o uso abusivo de álcool são fundamentais para evitar o câncer de mama e doenças crônicas em ascensão, como diabetes e hipertensão.

 

Fonte: saudebrasil.saude.gov.br

Outubro Rosa: autoexame da mama não substitui exames clínico

Além do autoexame das mamas há outras formas de identificar e prevenir o câncer de mama. Segundo o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o método, que já foi bastante preconizado, ajuda a conhecer o próprio corpo, mas não substitui o exame clínico das mamas.

O presidente da SBM, Vilmar Marques de Oliveira, explica que o autoexame deixou de ser recomendado em países mais desenvolvidos há mais de dez anos por não ser capaz de descobrir tumores de até 1 centímetro. Ao se autoapalpar e não identificar nenhuma alteração, a preocupação é que mulheres deixem de procurar atendimento médico e de fazer exames de detecção. Falhas neste rastreamento e a lentidão entre a confirmação e o tratamento contribuem para a mortalidade.

“O autoexame não é capaz de identificar lesões pré-malignas, lesões muito pequenas, antes de se tornarem câncer, propriamente dito, ou seja, não consegue descobrir as lesões quando elas podem ser tratadas mais facilmente”, afirma Oliveira. Segundo ele, o autoexame só é preconizado onde não existe mamografia ou outro método de diagnóstico. A Europa e Estados Unidos, por exemplo, cita, não recomendam mais o autoexame. Na Índia, onde não há mamografia acessível, o método ainda é utilizado, mas para evitar complicações do câncer de mama.

A SBM avalia que a falta de informação sobre o câncer de mama atrapalha o diagnóstico e o tratamento. Para atualizar a sociedade sobre a doença, a entidade faz uma pesquisa online. No questionário, os profissionais também querem saber se as mulheres confiam no autoexame como forma de prevenir a doença. Eles também querem identificar gargalos que atrasam o acesso aos mamógrafos e o tempo que a paciente pode ter de esperar entre a confirmação e o início do tratamento. Esse tempo, não pode passar de 60 dias por determinação legal.
“Temos alguns levantamentos brasileiros mostrando que no sistema público os tumores são diagnosticados de forma tardia e que, quando existe uma queixa, de nódulo na mama, ou existe queixa de alteração no seio, há uma demora no diagnóstico. As mulheres têm dificuldade de marcar mamografia, biópsia, agendar consulta com especialistas. Então, queremos entender, em diferentes regiões e perfis de pacientes, aprender, como agilizar as duas etapas”, explica Oliveira.

O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (INCA) confirmam a orientação da SBM sobre o autoexame. Orientam a mulher a apalpar as mamas sempre que se sentir confortável, a qualquer tempo, sem nenhuma recomendação técnica específica ou periódica. Os dados oficiais mostram que é mais comum mulheres identificarem caroços no seio casualmente (no banho ou na troca de roupa) do que no autoexame mensal. A mudança, de acordo com o ministério, surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres descobriram a doença a partir de uma observação casual e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar.

Outra recomendação é que mesmo sem sintomas, mulheres a partir dos 40 anos façam anualmente o exame clínico das mamas e aquelas entre 50 e 69 anos, no caso de baixo risco, se submetam a mamografia, pelo menos, a cada dois anos. Esta periodicidade leva em conta benefícios e riscos da mamografia, que é um raio-X capaz de identificar tumores pequenos. Já mulheres consideradas de alto risco devem procurar acompanhamento individualizado. Este grupo inclui aquelas com história familiar de câncer de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente na mulher brasileira, com alta letalidade. Nesta doença, ocorre um desenvolvimento irregular das mamas, que se multiplicam até formar um tumor maligno. Os médicos não identificaram as causas precisas da doença, mas alertam para o crescente número de mulheres abaixo de 40 anos em tratamento.
Hábitos saudáveis e uma rotina de exercícios são as principais recomendações para evitar qualquer tipo de câncer. O tratamento pode variar entre cirurgia e quimioterapia.

 

Fonte: www.bio.fiocruz.br

Outubro Rosa: mês de conscientização sobre o câncer de mama

O Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama. A data campanha é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. No Brasil, a data foi instituída pela Lei nº 13.733/2.018.

É o tipo mais comum entre as mulheres, no Brasil e no mundo, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos de câncer a cada ano. Esse percentual é de 29% entre as brasileiras.

O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem às características próprias de cada tumor.

Exame clínico das mamas:

É o exame realizado por médico ou enfermeiro treinado para essa atividade. Neste exame poderão ser identificadas alterações e, se necessário, será indicado um exame mais específico, como a mamografia – um raio X que permite descobrir o câncer quando o tumor ainda é bem pequeno.

O câncer de mama pode apresentar diversos sintomas, mas pode também ser assintomático para muitas mulheres. É importante, portanto, que a mulher conheça bem o seu corpo e possa analisar com frequência qualquer alteração nas mamas e procurar o médico ao notar alguma anormalidade.

Possíveis sinais e sintomas:

– alterações no tamanho ou forma da mama;
– nódulo único e endurecido;
– vermelhidão, inchaço, calor ou dor na pele da mama, mesmo que não apresente presença de nódulo;
– nódulo ou caroço na mama, que está sempre presente e não diminui de tamanho;
– sensação de massa ou nódulo em uma das mamas;
– sensação de nódulo aumentado na axila;
– espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
– secreção sanguinolenta ou aquosa pelos mamilos;
– assimetria entre as duas mamas;
– presença de um sulco na mama, como se fosse um afundamento de uma parte da mama;
– endurecimento da pele da mama, semelhante a casca de laranja;
– coceira frequente na mama ou no mamilo;
– formação de crostas ou feridas na pele junto do mamilo;
– inversão do mamilo;
– inchaço do braço;
– dor na mama ou no mamilo.

O aparecimento dessas anormalidades pode ocorrer de forma isolada ou simultânea. É importante lembrar que esses sinais nem sempre indicam a presença de um câncer, sendo necessário consultar um médico para ter o correto diagnóstico.

Tratamento:

Existem diversos tipos de tratamento indicados para combater o câncer de mama. O plano terapêutico a ser adotado deverá ser definido pelo médico, mediante a análise de todos os exames realizados e pelos dados fornecidos pelo médico patologista, após a realização de biópsia.

A paciente deve ser informada sobre as melhores possibilidades de tratamento existentes para o seu caso, mesmo aquelas que não estejam ao alcance da cobertura do plano de saúde ou que não sejam acessíveis gratuitamente via SUS. É direito da paciente questionar e discutir com o médico todas as opções.

Lei nº 12.732/2.012 estabelece que o paciente com neoplasia maligna tem o direito de se submeter ao primeiro tratamento no SUS no prazo de até 60 dias, a partir da data em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou, em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso.

É importante reforçar que, para que o prazo da lei seja garantido a todo usuário do SUS, é necessária uma parceria direta dos gestores locais, responsáveis pela organização dos fluxos de atenção; estados e municípios têm autonomia para organizar a rede de atenção oncológica e a regulação dos serviços.

As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:

– tratamento local: cirurgia e radioterapia;
– tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.

Prevenção:

O câncer de mama não é uma doença totalmente prevenível – em função da multiplicidade de fatores relacionados ao seu surgimento e ao fato de que vários deles não são atitudes modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles que podem ser mudados com a adoção de hábitos saudáveis:

– praticar atividade física;
– alimentar-se de forma saudável;
– manter o peso corporal adequado;
– evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
– amamentar;
– evitar o uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.

 

Fonte: inca.gov.br