Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada dez mulheres pode ser diagnosticada com adenomiose. Entretanto, apesar de ser comum, a doença não é detectada com frequência e muitas vezes passa despercebida, por ser assintomática em pelo menos 35% dos casos; é uma condição julgada benigna, mas que compromete expressivamente a qualidade de vida das mulheres afetadas.
Trata-se do crescimento anormal do miométrio (camada muscular intermediária da parede uterina), que facilita o acúmulo de fragmentos do endométrio, podendo formar tumores benignos chamados de adenomiomas. Essa patologia, quando apresenta sintomas, costuma causar cólicas persistentes – até mesmo fora do período menstrual – e fluxo muito intenso e irregular e até anemia.
Nesse sentido, quando há suspeitas de que a paciente é acometida de adenomiose, a ultrassom transvaginal é indicada em primeiro plano, pois apresenta maior sensibilidade, entre 50 e 89%, com maior êxito se realizada por um profissional experiente. Além disso, a Ultrassom Transvaginal apresenta outras vantagens: é um exame acessível com grande custo-benefício e também costuma detectar patologias associadas, como a endometriose, promovendo um diagnóstico mais acessível e um tratamento eficiente.
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